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Núcleo Pavanelli e Teatro de Rua e Circo: um grupo brasileiro de teatro

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    Arguição à defesa de mestrado de DAVI CARLOS TAMARINDO LIMA: PERSPECTIVAS HISTÓRICO-MILITANTES DO NÚCLEO PAVANELLI DE TEATRO DE RUA E CIRCO EM TERRITÓRIOS PAULISTAS, apresentada ao Instituto de Artes da Unesp, com orientação de Alexandre Mate Estreia do espetáculo Básico do Circo em frente ao Cine-Theatro Central, durante o Festival Juiz de Fora em Cena, em Minas Gerais (2000). Ao centro, a atriz Rose Cunha; ao saxofone, Fabiano Assis; à esquerda, Marcos Pavaneli; à direita, Adailton Alves. Fonte: Acervo Pessoal do Núcleo Pavanelli. p. 33 da dissertação     [...] Para falar sobre a comédia, primeiro precisamos responder a uma pergunta: o que nos faz rir? Sabemos que algumas imagens enchem as pessoas de pânico. O sangue, por exemplo. Ele é considerado o princípio da vida e a visão, a imagem, desse líquido vital se esvaindo, se perdendo, é algo que nos impressiona dramaticamente. Imagens que possam significar risco de vida, como armas, objetos cortantes ou perfur...

Os benefícios sociais do riso e da dúvida

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  Cena de O Circo Bélico. Foto: Henrique Alonso (São Paulo, 2019). Arguição à defesa de mestrado de Marcela Goellner: ESPANTO CÔMICO: Análise poética e política da peça O Circo Bélico, da Trupe Lona Preta, apresentada ao Instituto de Artes da Unesp, com orientação de Mário Fernando Bolognesi Eu vou te jogar Num pano de guardar confetes […] Agora pego um caminhão Na lona, vou a nocaute outra vez Pra sempre fui acorrentado No seu calcanhar O mote da lona me trouxe à memória essa canção de Zé Ramalho. repleta de simbologias, me faz pensar no carnaval, nas manifestações populares. Vêm à memória minha própria trajetória, as tentativas frustradas de pesquisa no mestrado, as reflexões tão importantes junto com os mestres, Alexandre Mate, Francisco Alambert, João Palma e, evidente Mário Bolognesi. Quanta gratidão eu sinto. A questão da reflexão sobre as manifestações populares não se tratarem de estética, ligada à estesia, mas fundamentalmente às relações que se estabelecem e que port...

Estradas, vias e vielas em busca da poetização da pesquisa

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  Estradas, vias e vielas em busca da poetização da pesquisa   Visão panorâmica de Carmo de Minas. Foto: Arquivo Pessoal de José Guilherme Carneiro Arguição à defesa de mestrado de José Guilherme Carneiro: POÉTICAS DA MEMÓRIA: RELATOS, TRANSMISSÕES E TENSÕES NO TEATRO E NAS RUAS DAS CIDADES, apresentada ao Instituto de Artes da Unesp, com orientação de Alexandre Mate Eu já estou com o pé nessa estrada Qualquer dia a gente se vê Sei que nada será como antes, amanhã (Milton Nascimento e Ronaldo Bastos) Inicio com esse trecho, pensando nas poéticas da memória como processos em busca de um modo de fazer diferenciado e dramaturgizado da pesquisa, que se completa no encontro com a pessoa leitora. Assim, percebo o trabalho de José Guilherme como uma escrita oralizada, que chega aos meus olhos-ouvidos-corpo como um convite a visualizar seus trajetos e pensamentos, que vão se tecendo junto com as narrativas que apresenta. Para mim a citação de Leda Maria Martins, na página 2...

Abre a Roda

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                                                                 Foto de Flávio Melo e Tom Ravazoli em cena Abre a Roda APONTAMENTOS SOBRE AS COMICIDADES NO TEATRO DE RUA: Expedientes do popular, risível e subversivo Arguição à defesa de tese apresentada por Flávio Vieira de Melo à banca examinadora do Programa de Pós-graduação em Artes, área de concentração Artes Cênicas, do Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista – UNESP, como requisito para a obtenção do título de Doutor em Artes - Teatro. Linha de Pesquisa: Estética e poéticas cênicas Orientador: Alexandre Mate Abre a roda tindolêlê Abre a roda tindolálá Abre a roda tindolêlê, tindolêlê, tindolálá https://www.youtube.com/watch?v=uldklx8UB5E Olha aquela bagunça ali! Vai, vamo' lá gente!! Tililingo, Tililingo Vem cá, vem cá, vem cá Olha aq...